Nessa matéria, nós separamos aprendizados do Rock in Rio 2024, mas que podem e DEVEM usar em outros em outros eventos icônicos da cultura pop também!

O Rock in Rio é um evento que mobiliza diversos nichos econômicos – desde música, à alimentação, sustentabilidade, varejo, moda, audiovisual... Um só espaço é capaz de fazer toda a indústria girar! E a economia dos criadores não poderia estar de fora disso, aliada a outros muitos setores em forma de parceiras, campanhas, publicidades... E a creator economy é uma tendência exponente que vem tomando conta do dia a dia de todos: dos eventos, do estilo de vida, da maneira de consumir e de influenciar.

Pensando nisso, nós resolvemos analisar quais foram as estratégias de conteúdo que tanto as marcas tiveram para com influenciadores, quanto os criadores para com os seus próprios conteúdos orgânicos e publis.

Criadores de conteúdo de grande porte X Criadores de conteúdo menores

Tirando os pontos de interseção nos conteúdos gerados por esses dois grupos de creators, é notável que os influenciadores mais conhecidos tendem a ter tendências de comportamento diferentes de influenciadores de menor porte.

Isso porque criadores já conhecidos na indústria, muitas vezes, já vão para o festival com parcerias fechadas, enquanto criadores de menor porte precisam elaborar outras maneiras de se reinventarem na hora de criar conteúdo sobre um evento tão grande e imponente como o Rock in Rio!

E a falta de possibilidade de ideias, formatos, cenários e assuntos não são um problema em meio a todo o entretenimento que o Rock in Rio proporciona! Portanto, cabe aos creators entenderem maneiras de se fazerem presentes no tema quente, dialogando com o que é possível dentro da sua esfera de conteúdo e com o que dialoga com a sua comunidade e os interesses dela.

Fora conteúdo de publis, existem outros diversos formatos que engajam no digital e que podem ser reproduzidos não só no Rock in Rio, como em diversos outros eventos da cultura pop nacional. Vamos ver quais se destacaram?

TENDÊNCIAS DE COMPORTAMENTO

• Posturados & Trajados: A escolha de looks e o “Rock in Rio Fashion Week”:

A moda é uma das formas de expressão mais latentes do digital. É através dela que as pessoas vão compreender suas referências, seu interesse, qual é o tipo de cultura que você consome e esse movimento se faz cada vez mais presente nos eventos de cultura pop.

Trajados com looks virais, os criadores de conteúdo utilizaram do hype do evento para vestirem suas melhores roupas e fazerem do Rock in Rio um verdadeiro desfile de moda! No que diz respeito a formato, alguns desses conteúdos vieram à tona na forma de GRWM (“Get ready with me” ou “arrume-se comigo”), outros em forma de parceria com marcas, e outros em forma de conteúdos orgânicos sobre o festival.

• Vlogs: “Veja o festival a partir da minha ótica!”

O formato de vlogs foi um que bombou nesse Rock in Rio! Tanto entre nano e micro criadores de conteúdo, quanto entre grandes influenciadores digitais, esse é um formato em que você pode compartilhar pensamentos intrusivos, comunicar seus gostos, seus artistas e marcas preferidos presentes no festival e, dessa maneira, aproximar a sua comunidade do seu lifestyle!  

• O online virou offline: o festival que faz os encontros acontecerem!
  

Ir ao festival, compartilhar contéudo, divulgar a sua presença, é uma maneira de fazer com que a sua comunidade se aproxime de você, te conheça pessoalmente, tire fotos, troque ideia e estreite os laços entre os seus seguidores e você de uma maneira mais humanizada e real.  

• Dicas mil: ajudando outras pessoas a curtirem o festival da melhor forma!
  

Conteúdos de compartilhamento de dicas também foram uma tendência nesse RIR. Essa é uma ótima estratégia para criadores menores, que muitas vezes ainda não conseguiram fechar parcerias diretas com marcas e que querem criar conteúdos valiosos e com potencial de viralização sobre o festival. Dicas de looks, como ir, conforto, em quais lugares comer, como fugir de filas... Esse é um campo de conteúdo muito interessante para criadores explorarem a fim de, de fato, se tornarem influentes no digital.  

• UGC: User Generated Content
  

Não fechou parceria com nenhuma marca (ainda)? Existe uma prática que você tem que conhecer: a criação de conteúdo UGC, ou “user generated content”, ou se você preferir “criação de conteúdo pelo usuário”, que nada mais é do que as divulgações de produtos/serviços que são feitas por criadores de conteúdo digitais de forma orgânica pelo usuário e que, dependendo do alcance e do impacto que ele gere no público, pode ser uma maneira de micro e nano influenciadores despertarem o interesse de uma marca em fechar parceria com eles.

Muita gente apostou em conteúdo UGC durante o RIR e anote aí: essa é uma tendência que só têm a crescer!

• Posicionamento das marcas: o caminho das pedras para a viralização!
  

As marcas por sua vez também têm muitas chances de viralizar se afiliando ao Rock in Rio e a influenciadores que têm a internet a seu favor na hora de divulgar seus produtos. IFood, TIM, Volkswagen, Trident, Natura, Seara, Itau, Coca-Cola e Cinemark foram só algumas das muitas marcas que marcaram presença nessa edição. A estratégia dessas marcas foi, em sua grande maioria, pautada em ativações, parcerias e ações com potencial de hype.

Entender o termômetro digital, os signos e símbolos marcantes na cultura online, também é algo muito interessante na hora de pensar em alcance.

O Itaú, por exemplo, resgatou o meme “Meu nome é Julia”, paródia de Dark Horse da Katy Perry, e convidou a estrela do meme para assistir ao show da cantora no stand deles. Esse meme já faz tanta parte da cultura brasileira que o público todo do festival cantou a versão da Julia, ao invés da versão da Katy, durante o show! Percebem como isso é grande?

Já a TIM, por exemplo, pautou sua presença no festival contando com a presença de um time de influenciadores de peso, que contou com nomes como Picon, Naldo, Mel Maia, João Guilherme, Jão... Dentre MUITOS outros! Além de ativações que fizeram o público interagir e postar bastante, como o Karaokê 5G, em que os participantes cantavam em tempo real com os artistas que estavam no palco, stand de fotos 360º... O resultado? A marca foi a MAIS COMENTADA NAS REDES SOCIAIS durante o festival e reforçou sua autoridade no digital.

Mas já que estamos falando sobre autoridade, vamos ver o que o time Play9 fez durante o Rock in Rio 2024?

• Stace Hills: A gata fez parceria com a Suvinil e com o KitKat, criou vídeos de humor super autênticos, entregou looks... Tudo naquela linguagem que a sua comunidade tanto ama acompanhar!

• Léo Bagarolo: Deu close no stand do TikTok, criou conteúdos orgânicos de humor e lifestyle, fez publi para a Volks no stand da marca com a sua amada... Tudo dentro do seu estilo de conteúdo, fazendo com que as suas publis tivessem um “quê” de conteúdo orgânico.

• Diego Cruz: Marcou presença no stand da Heineken Brasil criando conteúdo com aqueles símbolos nostálgicos como só ele sabe fazer.

• Nina Talks: Fez parceria com o ID_BR, numa experiência de realidade virtual que tem tudo a ver com o seu conteúdo! Além disso, apostou no formato vlog para a sua parceria com o próprio Rock in Rio, que não é exatamente o seu tipo de formato recorrente, mas que deu super certo!

• Fabão: Já o Fabão, nosso camaleão do humor, se fez presente no stand de várias marcas! Teve publi com a Seara, com a Gerdau, com a TIM, com o Multishow e com o próprio Rock in Rio. Já era, o Brasil já se apaixonou por ele!

• Matheus Costa: Entregou muito conteúdo para a Super Bonder! Seus formatos escolhidos foram os stories e, em paralelo a parceria, criou conteúdos orgânicos e autênticos sobre o festival.

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E você? Quais foram os conteúdos e creators que mais gostou de acompanhar durante o Rock in Rio? Conta pra gente lá no nosso ninho!

Vejo vocês na próxima matéria. Fui!

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