Segundo Eventbrite[1], FoMO é uma epidemia que já atingiu 69% dos millennials. Você já se sentiu dessa forma?

FOMO e JOMO são expressões que surgiram na era digital, relacionadas ao aspecto viciante do uso das redes sociais.

DEFININDO FoMO...

‍

A primeira definição da expressão FoMO aconteceu em junho de 2013, quando um usuário da Wikipédia criou dois parágrafos com uma definição da sigla, já associando-o às mídias sociais.

‍

Desde então, compreende-se por FoMO “Fear of Missing Out”, no português “Medo de sair perdendo”, um comportamento ligado ao medo de perder informações, de estar desconectado, e de não estar em evidência o tempo todo (Conhece alguém assim?).

Permanecer conectado e participar de tudo com imediatismo é um comportamento predominante deste Século. Psicólogos e pesquisadores sociais já defendem em teses e artigos científicos que o alto engajamento nas redes sociais pode ser parcialmente explicado pelo conceito de FoMO e que, embora não seja um fenômeno limitado às esferas das mídias sociais, pessoas com altos níveis de FoMO podem se sentir obrigadas a publicar e checar suas mídias sociais constantemente.

Segundo dados da pesquisa realizada pela Eventbrite[2], FoMO não é apenas um fenômeno cultural para os millennials, e já pode ser considerada uma epidemia. A pesquisa aponta para o fato de 69% dos millennials já experienciam FoMO (É muita gente!!!). A mesma pesquisa também chama atenção para a geração Z - jovens nascidos entre a metade dos anos 90 até o ano de 2010- que também valoriza a produtividade e demais experiências de forma potencializada em suas redes sociais.

AGORA JoMO...

‍

“Joy of Missing Out”, JoMO, é o contrário de FoMO, sendo assim, podemos defini-lo como a satisfação de estar mais tempo desconectado do que conectado à internet, e de ser seletivo em relação aos conteúdos produzidos e consumidos online (“Low profile” detected).

Ser JoMO é ter o sentimento de liberdade em relação às redes sociais, e consequentemente demonstrar a sociedade e a si mesmo controle de tempo e prioridades.

Segundo pesquisadores sociais, o comportamento JoMO está relacionado a uma crença de vida mais equilibrada que se manifesta através de comportamentos produtivos, edificantes, e que produzem satisfação pessoal.

Apesar de estarmos presenciando diariamente o avanço da internet e do universo digital, um número cada vez maior de pessoas tem se encontrado no comportamento JoMO. Eles focam na própria vida “real” e deixam de acompanhar virtualmente a sociedade (Todo mundo tem um amigo assim...).

FoMO E O ENGAJAMENTO NAS REDES SOCIAIS.

O comportamento FoMO não é um assunto apenas para psicólogos ou pesquisadores sociais. Profissionais do marketing, social medias, e produtores de conteúdo para a internet já veem o FoMO sob a perspectiva de gerar engajamento na web.

Não é segredo que os consumidores de conteúdo online prezam por interação, se possível direta. Também há uma necessidade em nossa sociedade de se manter sempre atualizado. Esses comportamentos transmitem a sensação de pertencimento, o que todos nós (Seres-humanos-pensantes) procuramos desde nosso nascimento. E essa busca se relaciona diretamente com o “marketing de engajamento”, e, por consequência, com o FoMO.

Ainda, ao pensarmos em influencers e produtores de conteúdo online, existe um atrativo despertado pelos inúmeros cases de sucesso. São pessoas que de forma muito rápida, ganharam milhões de seguidores e reais (Por que não falar em dólares?) devido à alta produtividade em suas redes sociais.

Ter um bom engajamento e consequentemente reconhecimento (E lucro) “na internet”, são consequências facilmente relacionadas a um aumento exponencial da velocidade e da carga de informações e postagens, e quem não o faz pode ser deixado para trás.

Assim, grandes marcas, agências, e produtoras tem procurado uma experiência FoMO, por meio de um marketing de engajamento. Redes sociais de uso popular, como o Instagram, Facebook, Twitter, TikTok, por exemplo, se tornaram potencializadores do “FoMO”. Essas redes sociais são as grandes facilitadoras do desejo de estar conectado a tudo que os outros estão fazendo em tempo real.

É POSSÍVEL ENGAJAR COM O JoMO?

“Quem não é visto não é lembrado", diz o ditado popular que nem sempre reflete a realidade quando o assunto são “redes sociais” (Espera, tem explicação!).

O JoMO pode ser o reflexo da personalidade de um criador de conteúdo ou influencer digital. Também pode servir como uma estratégia de promoção discreta ou sutil, voltada a não fazer muito barulho ou muitos “stories”. Há uma preferência por abordagens suaves para se destacar.

Às vezes, sair do óbvio pode ser um bom caminho. Alguns criadores de conteúdo, influencers, celebridades e empresas já se atentaram a isso. Manu Gavassi, Sandy, Justin Bieber e Rihanna são alguns exemplos que mantem o comportamento JoMO em suas redes sociais. Promovem apenas seus trabalhos e produções, sem ter uma alta frequência de publicações.

Um caso atual e interessante de JoMO é a da Bottega Veneta, uma das maiores conceituadas grifes do mundo. A empresa decidiu cancelar todas as suas contas nas redes sociais, exceto em uma plataforma da China. No Instagram, a grife tinha mais de 2,5 milhões de seguidores e mesmo assim, a plataforma foi abandonada pela grife (Coragem, né?!).

Ao mesmo tempo que se retirou das redes sociais, a Bottega Veneta, lançou uma revista digital com conteúdo multimídia em torno da aura da marca, mantendo assim seus conteúdos restritos à revista. A Bottega Veneta vende a ideia de ser uma grife pouco acessível (Agora até nas redes sociais).

Pensando na relação criadores x consumidores de conteúdo online, o comportamento JoMO ,por parte dos criadores, pode transmitir seriedade, respeito, credibilidade e qualidade, já que seus consumidores acreditam que eles não “topam qualquer parada” para aparecer.

Praticar um “detox digital” para quem trabalha com a criação de conteúdo também pode ser necessário para estimular a criatividade, escapar da mesmice, buscar referências novas e até mesmo praticar o ócio que é altamente produtivo!!!

SEM JULGAMENTOS, AQUI NO PLAYNEST VOCÊ PODE SER O MELHOR DOS DOIS MUNDOS!

‍

“TIPO FoMO”

‍

Para ser o “tipo” FoMO em sua melhor versão é indicado usar o máximo de ferramentas digitais e estar presente de forma ativa nas redes sociais, se possível, em mais de uma.

Mas atenção: não basta apenas “marcar presença” na internet! Um ponto que une influenciadores e criadores de conteúdo online com grande engajamento são suas produções autênticas e relacionadas às suas personalidades, com características próprias.

O melhor “tipo FoMO” sabe que:

1. Não adianta estar "por dentro" e usar todas as mídias sem um direcionamento e adaptação do marketing a cada uma delas (o PlayNest está aqui para te ajudar, é só chamar!). Por exemplo, se o seu público não está presente no Twitter, não tem por que você gastar tempo, energia e investir nessa rede social. Não se prenda à quantidade de usuários de uma rede social, mas sim a quanto seu público tem engajado nela. Sair disparando conteúdo em todas as redes sociais sem nenhum direcionamento pode ser um risco! É preciso estar onde sua presença é valorizada, ou seja, em redes sociais onde exista um público que procura e consuma seu conteúdo.
2. Entenda que ter um comportamento FoMO com engajamento não é sobre postar o tempo todo. “O feito é melhor do que perfeito” é outro ditado que na internet pode falhar! (Calma!) Não estamos falando para você buscar a perfeição, mas um bom planejamento sempre traz bons resultados (Vem com o PlayNest, que é SUCESSO!).
3. É preciso ter tempo para a “vida real”, parar e respirar o ar fora da internet! Não deixar se aprisionar ao sentimento de medo de “estar por fora” é uma tarefa difícil para quem trabalha com a internet, mas é preciso criar atalhos para fugir dessa ansiedade virtual.

“TIPO JoMO”

Parece que ser JoMO é bem mais simples, mas só parece. De fato, o comportamento JoMO só flui naturalmente se ele está realmente ligado à sua personalidade, arte ou ao conceito da sua marca. Se você se identifica em ser mais “low profile” e mesmo assim quer engajar nas redes, anota umas dicas:

1. Evite compartilhar muitos detalhes sobre sua vida pessoal, ou coisas que não tem a ver com seu conteúdo. Só o simples fato de não expor seu almoço em família (Ou transformar as festas de amigos em lives), já faz você estar bem próximo do “tipo JoMO”.
2. Não se envolva em conflitos que não te chamaram (O famoso: Escolha suas batalhas), e mantenha-se fora de debates de qualquer natureza, caso você não possua argumentos e embasamentos para contribuir com o que está sendo debatido. Ser JoMO é estar livre para não precisar opinar sobre absolutamente tudo!
3. Lembre-se que manter um perfil discreto não significa evitar totalmente a interação com os outros e se afastar completamente das redes sociais. Busque o equilíbrio!

SINDROME DE FOMO

Antes de terminar essa leitura, é necessário que você se atente para síndrome de FoMo. Segundo psicólogos e pesquisadores sociais, a síndrome de FoMO é algo que a maioria dos indivíduos ativos nas redes sociais já presenciou em algum momento, em menor ou maior grau. Isso acontece porque as redes sociais tendem a amplificar o medo da exclusão social.

Para a psicologia social, FoMO é a definição de uma síndrome que está diretamente ligada a sentimentos de ansiedade. Surgem da ideia de que o indivíduo está perdendo a vivência de experiências satisfatórias que outras pessoas estão tendo. Isso gera o desejo de permanecer continuamente conectado com o que os outros estão fazendo.

O medo da exclusão social tem feito com que as pessoas fiquem conectadas o tempo todo, publicando ou atualizando incessantemente seus perfis sociais. É também responsável por fazer com que “users” deixem de realizar atividades importantes para suas saúdes físicas e mentais, procrastinem em suas demandas da “vida real”, e se atrapalharem com prazos e tarefas de estudo e trabalho. Sem falar na falta de concentração nas comunicações e nos relacionamentos interpessoais do dia a dia e no “cara a cara”.

Por isso, é importante entender e refletir sobre a possibilidade do FoMO se tornar uma “ansiedade social”, e uma questão séria de saúde mental. Ao identificar um comportamento exagerado mais próximo ao medo do que a satisfação em relação a produtividade e consumo das suas redes sociais, PROCURE A AJUDA de profissionais da saúde!

[1] Pesquisa Eventibrite, disponível em (https://eventbrite-s3.s3.amazonaws.com/marketing/Millennials_Research/Gen_PR_Final.pdf)

[2] Pesquisa Eventibrite, disponível em (https://eventbrite-s3.s3.amazonaws.com/marketing/Millennials_Research/Gen_PR_Final.pdf)

‍