Dicas para compartilhar suas vivências sobre saúde mental na era digital com responsabilidade e cuidado.

São tempos difíceis quando se trata de saúde mental, não é? E, por conta disso, compartilhar e ver outros creators compartilhando sobre esse tema nas redes sociais é cada vez mais comum. Mas, para quem não é da área, surge uma grande dúvida: como falar sobre esses temas de maneira responsável, sem cair na armadilha de passar informações erradas, perigosas ou acabar influenciando negativamente as pessoas?  

Em tempos em que a desinformação se espalha com facilidade, é fundamental que ao abordar assuntos como saúde mental, os creators mantenham um olhar sensível, respeitoso e responsável.

Pensando nisso, resolvemos trazer algumas dicas para te ajudar criar conteúdo sobre esses assuntos com cuidado, principalmente se você não é especialista no assunto, mas quer contribuir com sua visão e vivência.

Bora lá?  

1. Deixe claro que você não é um profissional da área

Esse é o primeiro ponto crucial: honestidade com a sua comunidade. Quando falamos de saúde mental, por exemplo, muitas vezes nossos seguidores podem estar buscando uma solução para suas dificuldades. Por isso, é essencial ser transparente sobre o fato de que você não é um especialista! Isso não significa que sua opinião não seja válida, mas sim que as suas vivências e percepções são apenas uma parte de um quadro muito maior.  

No caso da saúde mental, procure sempre usar um disclaimer como "estou compartilhando minhas experiências pessoais e reflexões sobre este tema, mas não sou um profissional da área. Se você estiver passando por dificuldades emocionais, procure a ajuda de um psicólogo, psiquiatra ou outro profissional especializado." - isso pode fazer toda a diferença.

Uma creator que faz isso muito bem é a Lela Brandão! Em seu podcast “Gostosas também choram” a influencer compartilha muito sobre seus medos, anseios e reflexões, sempre deixando claro que quem está falando é a “Lelinha” e não um médico especialista no assunto. Essa abordagem já a ajudou a expandir DEMAIS a sua comunidade, que hoje é composta por diversas pessoas que se identificam com as reflexões que ela traz. Ou seja, a ideia não é desvalorizar a sua fala, mas garantir que seu público entenda que você está dividindo uma perspectiva pessoal, não uma orientação clínica.

2. Compartilhe, mas com cuidado!

Falar sobre saúde mental a partir de vivências pessoais pode ser uma ótima maneira de se conectar com sua audiência, afinal, muitas pessoas se sentem mais confortáveis ao ouvir histórias de quem está “no mesmo barco”. No entanto, é importante deixar claro que suas experiências não são universais!

Por exemplo, se você fala sobre como lidou com a ansiedade ou com uma situação de estresse, reconheça que o que funcionou para você pode não ser a solução para todos. Reforce que cada pessoa funciona de um jeito e que o que é bom para você, pode não ser para o outro.

Aproveite esse espaço de vulnerabilidade para se aproximar respondendo comentários ou mensagens diretas da sua comunidade. Contudo, esteja ciente também de que, ao compartilhar suas histórias pessoais, você pode tocar em gatilhos ou pontos sensíveis de outras pessoas, por isso, tenha empatia e cuidado ao escolher as palavras que vai usar ao responder os comentários de outros nos seus posts!  

3. Tá, mas de onde você tirou isso? Referencie!

Acredite: informação é poder, mas também é uma responsabilidade. Ao abordar questões de saúde mental, sempre recorra a fontes confiáveis. Isso ajuda a construir credibilidade e demonstra respeito com a audiência.

Se você falar sobre uma informação mais técnica, como por exemplo como a meditação pode ajudar no equilíbrio emocional, não se esqueça de citar de onde tirou essas informações. Isso pode ser feito com uma simples referência, como: "De acordo com artigo científico da Harvard Medical School..." ou “Como diz a autora tal, no livro tal...”

O simples fato de compartilhar a origem da informação pode fazer toda a diferença, mostrando que você está tomando cuidado e buscando dados de fontes que realmente entendem do assunto!

4. Cuidado com termos e jargões técnicos

Se você não é um especialista, evite o uso excessivo de termos técnicos ou jargões que podem gerar confusão. Prefira sempre uma linguagem simples e acessível.

Se você precisar usar um termo técnico, explique-o de forma simples. Por exemplo, ao falar sobre saúde mental, se for mencionar "distúrbios de ansiedade generalizada", explique brevemente o que isso significa de forma que todos possam compreender.

Lembre-se de que, para o maior alcance do seu vídeo, é importante que você utilize uma linguagem que dialogue com quem te acompanha. Através do Midia Kit do PlayNest, você consegue ter acesso a qual o gênero e faixa etária que mais te acompanham, isso pode servir como um termômetro para te ajudar a criar um conteúdo que converse diretamente com o seu público maior.

5. Esteja aberto ao diálogo!

Ao abrir um espaço para diálogo nos comentários ou nas mensagens diretas, você deve estar aberto ao diálogo. Afinal, talvez alguém nos comentários compartilhe uma perspectiva diferente ou até mesmo questione algo que você disse. Esteja aberto para um debate saudável, sempre com respeito e empatia.

Esteja aberto para aconselhar sua comunidade, afinal algumas questões podem precisar de uma abordagem mais aprofundada, como buscar ajuda profissional ou até mesmo uma consulta com um médico. Aguce a sua sensibilidade para isso, afinal, ao compartilhar suas reflexões sobre um tema sensível como a saúde mental, o principal objetivo deve ser conectar!

Criadores de conteúdo têm o poder de criar uma comunidade que se apoia mutuamente, no entanto, lembre-se sempre de que o seu papel não é substituir profissionais da área! Se alguém precisar de apoio emocional mais profundo, recomende que busque uma ajuda profissional. Seu conteúdo pode ser uma porta de entrada para reflexões e diálogos importantes, mas a orientação de um médico sempre será essencial em casos mais sérios.

Pra fechar

Criar conteúdo sobre saúde menta sem ser um profissional da área exige cuidado e responsabilidade. Ao ser honesto sobre suas limitações, compartilhar suas vivências com respeito e sempre buscar fontes confiáveis, você estará oferecendo um conteúdo valioso, que pode ajudar muitas pessoas.

Lembre-se de que seu conteúdo tem o poder de transformar, mas é sempre importante reconhecer o impacto que ele pode ter. Ao criar conteúdo consciente e responsável, você contribui para um ambiente digital mais saudável, empático e, acima de tudo, verdadeiro.

Se você curtiu esse conteúdo, deixa seu like e compartilha com a gente seus creators que abordam temas relevantes sobre saúde mental lá no Ninho. Fui!

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